segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Para lá de bem

Levo esta missão bem a rabo.
Retorcido,  emaranhado.
Para saber o seu nome
E porquê tanta fome
Em ser diabo?

Não me chega a sua graça.
Tenho de saber por onde passa.
Qual a razão para tanto mal
E que para ponto cardeal
Se inclina tal erva devassa?

Apodrece branca vinha.
É com certeza daninha.
Rompe! Brota Humana
E o que mais me dana,
É que é mulher minha.

Que se estica e se transforma,
Adopta qualquer forma,
Sobe clarabóia,
Cúpula, paranóia!
Nunca é nada,  por norma.

Diogo Baião

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